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Um pouco da História
Antônio da Rocha Maia
O Coronel Antônio da Rocha Maia, era natural da cidade de Carolina, no Maranhão, onde nasceu em 13 de junho de 1878. Filho do capitão Antônio da Rocha Maia e Alzira de Assis Moreira Mascarenhas, fez seus estudos na sua cidade natal. Aos 8 anos já havia perdido o pai e a mãe e convidado por um amigo comerciante, Pedro Monte, para trabalhar em sua casa comercial em Arumatêua. Antônio Maia, que brilhava com sua idéias e firmeza de conduta, era estimado em Arumatêua onde morava.
Trabalhou para Victor Maravilha, homem de muitas posses, depois casou-se com Antonia Maravilha, filha do patrão, remanescente de Boa Vista.
Antônio Maia, chefiou todos os movimentos para emancipação política de Marabá, sendo inclusive, o Presidente da Comissão Administrativa e o seu primeiro Intendente eleito e reeleito e ainda exerceu mandato de Vogal.
Com a saúde abalada, desfez-se de seus negócios em Marabá e resolveu mudar de clima. Tomou seu barco "Jackson", e numa manhã de sol ardente, partiu para Santo Antônio da Cachoeira, em Goiás, fixando residência ali Recebeu uma comissão de Marabaenses em visita com fim de trazê-lo de volta, mas não conseguiram.
O Coronel Antônio da Rocha Maia faleceu às 10 horas do dia 24 de agosto de 1927, com apenas 47 anos de idade. Foi sepultado da igreja de Santo Antônio, na cidade que hoje se chama Itaguatins.
Segundo Leônidas Duarte, Antônio Maia, era descendente de D. Pedro I, pois era neto de D. Francisco de Assis Mascarenhas, que era filho bastardo do ex-imperador.
Francisco Coelho da Silva
Francisco Coelho da Silva, nasceu na cidade de Barra do Corda, Estado do Maranhão, em 03 de agosto de 1846, onde cursou o primário incompleto. Boêmio por natureza, militou no comércio em Grajaú onde tinha um criação de gado. Acompanhado de seu sócio tocava boiada rumo a Nazaré dos Patos. Casou-se com Gertrudes Carvalho e não tiveram filhos , a não ser uma moça que criaram. A mesma casou-se com um comerciante que mudou-se para a cidade do Xingu, hoje Altamira.
Francisco Coelho da Silva, fixou residência no Burgo do Itacaiúnas a convite de Carlos Leitão, o qual trouxeram mais tarde para o Pontal, onde construiu sua Casa Comercial de Sociedade com Francisco Casemiro de Souza e por inspiração de uma poesia de Gonçalves Dias, de quem era admirador, recebeu o nome de Casa Marabá, nome que mais tarde foi transferido oficialmente para a Povoação do Pontal pelo Decreto Nº. 1.344-A, de 27 de dezembro de 1904.
Francisco Coelho, ao fazer uma limpeza em seu rifle, disparou um tiro em seu pé, e que causou uma gangrena e o matou a 20 de agosto de 1906, aqui em Marabá, onde foi sepultado, aos 60 anos de idade.